Efeitos da Radiação Ultravioleta

A radiação ultravioleta é muito pouco penetrante; dessa forma, seus efeitos serão sempre superficiais, envolvendo a pele e os olhos. Os efeitos agudos são, em geral, retardados de 6 a 12 horas, e essa é uma característica típica da radiação. Não existe sensação no momento da exposição e por isso doses elevadas podem ser recebidas sem qualquer advertência sensorial.
Na pele, a radiação produz o eritema ou “queimadura solar”, sendo bem conhecida por experiência própria das pessoas. A pele exposta tende a se pigmentar, e o aumento da pigmentação protegerá a pessoa de novos eritemas. Evidentemente, aqui existe um papel importante representado pelo tipo de pele, ou seja, uma maior ou menor facilidade de pigmentação.

Nos olhos, produz-se uma querato-conjuntivite (inflamação fotoquímica da córnea e da conjuntiva ocular) muito dolorosa e granulosa (os atingidos têm a sensação de areia nos olhos). Esse efeito é incapacitante, cedendo em um ou dois dias e não produzindo, em regra, nenhuma seqüela. Os limites de exposição da ACGIH definem valores permissíveis para a prevenção desses efeitos. A parte de avaliação será discutida mais adiante.

Um efeito importante e reconhecido da radiação ultravioleta é o câncer de pele, para o qual não está vinculado um limite de exposição. Esse efeito é mais reconhecido nas profissões “ao tempo”, como agricultura, pesca, salinas, offshore. Parece não existir ainda vínculo causal com as atividades industriais em interiores. Os TLVs da ACGIH não prevêem a proteção contra o câncer de pele.

Para a pesquisa de qualquer tipo de carcinogênico, recomenda-se consultar a IARC, que é a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer da OMS

fonte: 2007. SESI – Departamento Nacional

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